quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Livre, Um Pensamento

Ser livre não é abandonar tudo e fugir do mundo, das responsabilidades, dos acordos firmados, dos obstáculos diários e dos que podem surgir. Ser livre é enfrentar seus limites e dificuldades, e procurar vencê-los, um pouquinho por dia. Quando perceber que não está mais preso aos seus antigos medos, ou aos comportamentos fugidios que praticava, verá que estará livre, liberto de verdade, como sempre sonhou estar.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Meio a Meio..

Quando há respeito, as diferença entre as pessoas vira equilibrio.
Uma pende pra lá, outra pra cá, e tudo se harmoniza. Tudo fica bem.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Entrevista - Cães de Rua(RJ)


Etrevistei o Cristiano vocalista da banda Cães de Rua(RJ) e nessa entrevista ele vai falar um pouco sobre a banda, sobre cena e mais...

01. Começando pela pergunta clichê de sempre, como está indo a banda Cães de Rua?


Cristiano: Mais feios, fedidos e fudidos do que nunca, haha. Ficamos um bom tempo parados, mas agora voltamos a tocar e correr atrás pra divulgar o novo ep, tá sendo tudo bem agitado, com certeza esse finalzinho de 2009 está valendo por todo o tempo que ficamos sossegando no sofá.

02. Comente sobre a história da banda, como e quando foi formada. O que motivou vocês a formarem a banda?

Cristiano: Eu, o Léo, o Beto e o Jean já nos conhecíamos desde muito moleques, amigos de infância mesmo, até que um dia eu lembrei que o Léo estava tocando baixo e liguei pra ele: "cara, vamos fazer uma banda". Começamos a ensaiar na garagem da casa do Beto e num quartinho MINÚSCULO que tem até hoje nos fundos da casa do Jean, éramos moleques ainda e nos divertíamos bastante, era uma válvula de escape do mundo. Enquanto alguns gostavam de jogar futebol no fim de semana, nós gostávamos de ensaiar, simples. Organizávamos alguns shows, convidando a galera que também tinha banda na redondeza, rolava sempre em bares, na casa de alguém, nos quintais e infelizmente sempre terminava em treta ou então com a gente correndo com equipamento nas costas, porque a polícia estava pra chegar. Mas no fim das contas, amávamos e sabíamos que era aquilo que a gente queria pra gente por um bom tempo.
Acho que o que mais motivou a gente a fazer banda era esse lance de "válvula de escape". Nunca fomos os mais bonitos da galera, os mais populares, os mais esportistas, então víamos naquilo uma distração da sociedade que não queríamos e nem éramos queridos... O título "punk" ou "hardcore" veio praticamente por consequência, nas músicas nós somávamos nossas vivências com a revolta que sentíamos por tudo e todos, hahah.

03. O que significa punk/hardcore em suas vidas? Vocês se consideram uma banda punk/hardcore tanto na sonoridade quanto na postura?

Cristiano: Acho que a "postura punk" já passou por tantas exigências, rótulos, modificações, ideologias e modismos que hoje é até difícil dizer "eu sou punk". Quando éramos crianças tocando, gostávamos do rótulo "punk" e achávamos essencial deixar bem claro que éramos punks, mas com o tempo a gente vai vendo que enquanto nos preocupamos com a embalagem que estamos rotulados, a sociedade continua sofrendo das mesmas doenças que já sofria antes mesmo de surgir o tal punk. Estamos aí fazendo nosso som que reclama, que bate o pé, que reinvindica, que luta por igualdade e liberdade, sempre fomos e continuamos até hoje sendo adeptos do "do it yourself", se isso tudo é ser punk, beleza, nós somos, se não é, ótimo, não somos.

04. O que os membros da banda ouvem atualmente?

Cristiano: Eu ouço desde funk até deathmetal e a galera também é bem eclética.

05. Cada vez mais se fala de corrupção, violência e desemprego no Brasil, que futuro vocês vêem para o país?

Cristiano: É difícil falar de futuro quando não se tem uma imagem transparente dos rumos que o país toma já no presente, se a corrupção, a violência e o desemprego vêm à tona hoje, tudo isso é fruto de um processo do passado. Se tudo continuar da maneira que está, com uma juventude apática, que acha que só é possível mudar o país usando terno e gravata, que caga e anda, daí sim eu vejo um futuro negro.

06. Comentem sobre os materiais lançados pela banda e se possível sobre futuros lançamentos...

Cristiano: A gente sempre curtiu lançar parada física desde que começamos a tocar. Fazíamos gravações de ensaios em cd, k7 e dava pra galera, ano passado coletamos gravações antigas do pessoal que tinha e lançamos uma coletânea virtual, que infelizmente não sei mais onde tem pra download, virou lenda. Esse ano eu e o Rafael do Espaço 42 juntamos e fizemos a Coletiva Discos, daí lançamos o ep por esse selo, juntando com a Revancha Discos (AL). Foi um presente pra gente, nunca tivemos na nossa mão algo tão bonitinho feito por nós mesmos, hehe.
Pro futuro tá pra sair um split com o Te Pego Lá Fora (PA) e Sälädä (AL), mas isso a gente avisa melhor quando estiver chegando perto.

07. Como vocês definem a palavra/termo "underground"? Existe pra vocês algum significado pessoal do que vocês entendem por isso?

Cristiano: Da mesma maneira que tudo é mais explosivo e divulgado hoje em dia, é difícil definir o que é o underground e o que é o mainstream. Pra mim o significado do underground tá na essência de todo moleque ou moleca que manifesta aquela arte que vem do coração, sem se preocupar com padrões estéticos ou morais, simplesmente faz porque vem de dentro. A grande manha do sistema capitalista é pegar aquilo que pode ser usado contra ele e transformar num objeto a favor, pra isso existem as grandes mídias, os grandes empresários e grandres produtoras, não afirmo que são todos, mas boa parte deles está aí pra isso, roubar essa essência artística que vem do coração do moleque ou da moleca e transformar em mais um produto que vai ser manipulado e vendido que nem saco de batatas.

08. Vocês acreditam que a música exerce um poder didático nas pessoas que as ouvem?

Cristiano: Depende da música, quando o/a próprio/a autor/a se propõe a passar algo pela música, sim. Quando existe toda uma intenção de mercado por trás da arte, dificulta a didática. Mas cada um interpreta o que quer da maneira que quer. Eu entendo a música como uma bela e poderosa "arma" para aqueles que querem passar uma mensagem para as pessoas, basta saber como fazer e por onde, é a faca e o queijo.

09. De uns anos para cá está surgindo uma nova safra de bandas punk/hardcore no Brasil. Como vocês enxergam essa renovação? Quais bandas vocês consideram os destaques?

Cristiano: Eu acho lindo, na época que a gente começou a tocar seria ótimo também se existisse a "facilidade" que existe hoje pra seguir com uma banda. É claro que nada é moleza, mas a internet, por exemplo, democratizou MUITO tudo, se você quer divulgar o teu som, senta o rabo na frente do computador e vai fundo que na semana que vem você já tá arranjando evento pra tocar e galera pra fazer parceria. Não sei se tem destaques, nem gosto de destacar, mas a maioria das bandas famosas independentes devem muito para essa nova época, onde a internet facilita tudo e encurta as distâncias.

10. Pra encerrar, agradeço a atenção e deixem uma última mensagem.

Cristiano: Obrigado pelo convite, é sempre legal se comunicar. Quero dizer também que acho lindo essa parada de continuar na ativa com o zine impresso, são poucos os que sabem o prazer que é pegar um zine xerocão e folhear. Continuem sempre nessa! Abraço aí pra toda a galera de Maceió, vamo que vamo porque a vida é que nem o busão do Velocidade Máxima, se parar, explode a porra toda!

http://www.myspace.com/caesderua

http://www.fotolog.com.br/caesxdexrua

http://www.lastfm.com.br/cães+de+rua

http://www.flickr.com/photos/caesxdexrua

Caminhãozinho..


Lá vai o caminhãzinho mal cheiroso
cruzando a marginal. Passou levando em caixotes de plástico vermelhos e bem sujos, um montão de galihas quietinhas. Elas estavam amontoadas, quase uma sobre a outra, como os presos que a gente vê nos telejornais. Se os presos, que fizeram coisa errada, não merecem ser tratados assim, por que fazem isso com os animais, que não fazem mal a ninguem? Minha mãe decidiu não comer carne, mas queria que eu decidisse por mim. Hoje eu fiz igual a ela, hoje eu decidi.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Panela's Fest

Então Galera Dia 05 tem mais um evento pra gente sair um pouco da morgaça que é essa cidade.. hehe um evento feito por pessoas que acreditam no Hardcore e que dão o couro pra fazer essas Gigs doida acontecerem. Dia 05 de dezembro as 16 hrs na Academia Alfa(Farol por trás da mavel ao lado do colegio diogenes) DeBoaMasDeCara + GanjaClube + JapaGirl apresentam: Panela's Fest com as bandas Discórdia(PE), Nação Corrompida(PE), Reverter e Refill.. VAMO QUE VAMO!!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Resistir

Bom esse é meu primeiro post aqui e sinceramente nem sei direito por onde começar.. hehe
mas vamo que vamo.. tou fazendo esse post aqui pra ajudar na divilgação do trampo dos caras. RESISTIR banda de Powerviolence/Reggae Alagoana formada por Boby - Vocal /Joh - Guitarra/Gil - Baixo /Pedrinho - Bateria, esse quarteto insano vem tocando o terror nessa cidade desde 2007.. com musicas rapidas e passagens bem encaixadas de reggae pra fazer a galera dançar depois de tanta violência sonora.. Infelizmente a banda ainda não tem nenhum material gravado.